Especial para 3ª idade
A dança pode assumir um papel importante na vida dos idosos, melhorando sensivelmente e consideravelmente a qualidade de vida.
Com a chegada da terceira idade, o corpo passa por mudanças, surgindo algumas limitações físicas, que podem acarretar alguns distúrbios emocionais, como a depressão.
Um dos principais diferencias que a prática da dança oferece é o convívio social, além de proporcionar um forte estímulo físico e emocional, fazendo com que o corpo e a mente fiquem mais saudáveis.
Mover o corpo acompanhado pelo ritmo da música “acende” o nosso cérebro, nos proporciona um aumento de serotonina e endorfina, nos faz rir e melhorar a atenção. Um corpo em movimento deixa o cérebro mais feliz.
Veja abaixo os benefícios da dança para o idoso
BENEFÍCIOS DA DANÇA NA 3ª IDADE
-
CORPO EM ATIVIDADE
Muitos problemas de saúde são relacionados ao sedentarismo. Com a idade é muito comum a perda de ânimo e a dança ajuda a manter o idoso ativo e com mais resistência.
-
FORTALECIMENTO MUSCULAR
A perda de tônus e massa muscular e, consequentemente, de força é muito comum na terceira idade. A dança de salão diminui o ritmo da perda muscular, tornando a pessoa idosa forte e saudável por mais tempo, exercitando vários grupos musculares.
-
EQUILÍBRIO E AGILIDADE
Dançar auxilia na estabilidade motora e na agilidade, comumente afetados por sedentarismo. Com maior senso de equilíbrio e agilidade as chances de evitar quedas são maiores, por exemplo.
-
MEMÓRIA, CONCENTRAÇÃO E ATENÇÃO
Ao praticar a dança, com o passar do tempo, o cérebro vai sendo estimulado e o esforço físico ajuda a mantê-lo mais oxigenado. O idoso lembrará não apenas de passos, mas de coreografias inteiras, resultado da melhora da atenção e concentração.
-
MELHORA CARDIORRESPIRATÓRIA
A dança de salão não é uma atividade de impacto, mas estimula o corpo e leva a um certo esforço físico, fazendo com que a pessoa idosa tenha melhor controle sobre sua respiração e melhora na circulação sanguínea.
-
DIMINUI ESTRESSE E ANSIEDADE
A dança de salão é uma atividade alegre e prazerosa, fazendo com que o corpo produza mais endorfina, dopamina e serotonina, hormônios responsáveis pela regulação do humor.
-
SOCIALIZAÇÃO
A interação e convívio com outras pessoas ajudam na socialização do idoso, proporcionando novas amizades em um ambiente agradável, com uma atividade prazerosa e momentos de grande bem-estar.
-
AUTOESTIMA
Ao perceber um corpo ativo e ao reconhecer a própria capacidade de dominar uma dança, o idoso sente-se orgulhoso de si e mais confiante. A auto estima é um elemento essencial para uma saúde mental equilibrada.
MÚSICA E ALZHEIMER
Algo que sabemos da relação entre a música e o Alzheimer é que a primeira é a intermediária em nosso registro autobiográfico. Há momentos do nosso ciclo de vida que ficam vinculados a uma canção, a uma melodia, a um contexto determinado, às pessoas que faziam parte dele e às emoções experimentadas.
Assim, quando alguém com Alzheimer ouve uma melodia significativa para si, relacionada com a sua pessoa e com o seu passado, o que conseguimos é reduzir a ansiedade e a angústia, diminuindo a agitação.
Melhorar seu humor e conseguir fazer com que a pessoa se conecte de novo com o seu entorno.
É fascinante constatar o que é uma conexão emocional, um despertar dos sentimentos, de um prazer que, poucos segundos atrás, permanecia em letargia.
Neurologistas dizem que nosso cérebro, por uma razão ainda desconhecida, preserva de forma intacta as áreas vinculadas à memória musical a longo prazo. Os psicólogos, por sua vez, assim como os terapeutas e familiares que atendem diariamente aos seus parentes queridos, sabem que a música é, acima de tudo, um consolo para estas pessoas acometidas por uma doença devastadora.
Ouvir música, dançar e cantar podem ser muito benéficos a nível emocional e de comportamento em pessoas com a doença de Alzheimer e outros tipos de demência.